Hoje em dia estar conectado e atualizado às redes sociais atualmente é uma necessidade, principalmente para os pais e professores das novas gerações, que já nascem com habilidades específicas para lidar com os recursos digitais existentes, porém, é papel de quem está educando monitorar esse processo de interação social, de busca do conhecimento para a construção da aprendizagem, identidade e autonomia enquanto cidadão em formação, pois sabemos que fazer uso dessas mídias é muito interessante, divertido e prazeroso, porém podemos estar sujeitos ao risco de interagir com pessoas e conteúdos inadequados e como consequência sofrer diversos tipos se abusos e a desenvolver comportamentos desviantes e prejudiciais. Este contato com as redes sociais ocorreu a partir de contato com outros colegas e alunos que estão sempre ligados nas redes sociais em práticas educacionais e interação entre grupo, alguns já utilizavam em virtude da comunicação entre colegas, outros por meio de motivação em cursos oferecidos pelo e-proinfo e outros pela necessidade de troca de informações de estudo, troca de informações, curiosidade e momentos particulares, como conversa com parentes e conhecidos.
Podemos utilizar as redes sociais bem como os novos recursos tecnológicos para informar data e indicar materiais de consulta de determinados conteúdos , bem como a inserção de links de textos , listas de exercícios, sites ou vídeos. Negativamente podemos nos deparar com o uso indevido da ferramenta em sala de aula, onde os alunos podem relacionar-se com outras pessoas e não participarem ativamente da aula , mesmo estando presente, desta forma a principal preocupação, torna-se a conscientização dos alunos na utilização da ferramenta, pois os mesmos devem estar ciente dos riscos em expor informações de caráter pessoal que podem ser utilizados de forma indevida ou denegrir sua imagem. Vale observar que o compartilhando de alguns arquivos deve ser restrito aos interessados, previamente registrados pelo educador garantindo a privacidade de assuntos ou informações..
No entanto, se estes são utilizados com sabedoria e discernimento tanto por parte do professor como do aluno poderemos contribuir e muito para a promoção de uma aprendizagem significativa e igualitária, uma vez que este é um campo bastante vasto de conteúdos e informações. Como educadora, a pesquisa na internet possibilita que aprimore, inove a minha prática pedagógica e assim torne as minhas aulas mais dinâmicas e atrativas e também abre espaço para que eu divulgue os trabalhos executados de forma global, ou seja, que partilhe da minha experiência com outros educadores e educandos. Em nosso parecer não existe grandes diferenças nos recursos em comparação ao ambiente e-proinfo que estamos utilizando, porque este também permite a interação entre os cursistas, promove a partilha de conhecimentos e experiências e possibilita a divulgação dos trabalhos desenvolvidos.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
ATIVIDADE 2.3 Compartilhando experiências de uso de redes sociais
ATIVIDADE 2.3 Compartilhando experiências de uso de redes sociais
Utilizando redes sociais de forma crítica e produtiva. Em grupo respondam as questões da pág. 60 e elaborem uma síntese para compartilhar nos blogs pessoais. Leiam as páginas 60 a 66.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
ATIVIDADE MÓDULO 2.1– MAPEAMENTOS INICIAIS
Nota-se
que há uma grande mudança cultural no comportamento dos jovens, e
uma das características dessa mudança é a ruptura com os padrões
de comportamento dos pais.
Isso se
deve, em boa parte, ao fato de que a juventude faz parte de uma nova
geração, nascida e criada sob o signo da informação e da
comunicação e, parte da explicação desse fenômeno está no
surgimento da televisão. Ao interferir na relação dos jovens com o
mundo adulto, a televisão detona uma mudança radical das relações
que se dão na família, levando a um debilitamento social dos
controles familiares. É claro que não é a televisão sozinha que
provoca essas mudanças, mas ela cataliza movimentos presentes na
sociedade, como, por exemplo, as condições de vida e trabalho que
intervêm na estrutura patriarcal, no trabalho feminino, na redução
do número de filhos, as novas formas de relacionamento conjugal, a
percepção do papel da mulher etc.
Há
quatro fatos que precisamos saber em relação ao comportamento da
juventude. O primeiro é a percepção, ainda obscura e confusa, de
uma reorganização profunda nos modelos de socialização: nem os
pais são mais o padrão de conduta, nem a escola é um único lugar
de transmissão de saberes, nem o livro é o único educarticulador
da cultura. O segundo é a constatação de uma sensibilidade
desligada das formas de cultura mais convencionais e ligada à
cultura tecnológica, “que vai da informação absorvida em sua
relação com a televisão à facilidade de manejo da complexidade
das redes informáticas”. O terceiro é o aparecimento de um novo
tipo de sensibilidade das crianças e dos jovens, que é sua ligação
com imagens, sons, fragmentações, velocidades, ou seja, o jovem de
hoje está exposto a novas formas de sentir, de ouvir, de ver, a
novas formas de linguagem, baseadas na tecnologia, e que vão de
encontro com o modo
de
perceber e de sentir dos adultos. Finalmente, o quarto, é que a
escola deixou de ser o único lugar de legitimação do saber; há
uma multiplicidade de saberes que circulam em inúmeros canais e
lugares. Em frente ao professor, sentam-se alunos 'empapados' de
outros saberes, outras lingua-
gens que
circulam na sociedade, que não são saberes organizados como as
matérias de ensino, mas saberes-mosaico, porque são fragmentos,
pedaços da realidade, ainda que expressem o que se passa na cabeça
das crianças.
A relação
estreita dos jovens com as mídias se manifesta, também, numa outra
lógica de organização da cidade e de ocupação de espaços. Ao
mesmo tempo em que se constata a expansão urbana, dá-se a
densificação dos meios massivos e das redes eletrônicas, em que as
redes audiovisuais provocam uma nova diagramação dos espaços e
intercâmbios humanos. Pode-se dizer, segundo Martín Barbero (2002),
que habitamos um novo espaço comunicacional, em que se criam novos
modos de estar juntos, a ponto de os espaços de mediação e
experiência tecnológica substituírem a experiência pessoal e
social. "Os engenheiros do urbano já não estão interessados
em corpos reunidos, os preferem interconectados [...] é de casa que
as pessoas exercem agora cotidianamente sua conexão com a cidade"
(MARTÍN BARBERO, 2002, p. 4). Há ainda outros temas abordados por
Martín Barbero, já familiares à sociologia e à geografia, como o
não-lugar, espaços onde as pessoas são liberadas de fazer valer
sua identidade, não necessitam falar nem
ser
interpelados por ninguém, a música, as bandas, que compõem a
configuração desses novos modos de ser da juventude.
Essas
análises do pesquisador em comunicação devem mobilizar a atenção
e a sensibilidade dos professores, já que explicitam a cultura dos
alunos, a cultura que os jovens vão constituindo e na qual buscam
modelos para construir suas identidades. Estamos diante de novas
sensibilidades,
novas
linguagens, outros modos de percepção do espaço e do tempo, da
velocidade dos alunos e das imagens, do global e do local, que,
indubitavelmente, modificam os modos de aprender dos alunos e, claro,
os modos de ensinar. Martín Barbero (2002, p. 7) é afirma com toda
ênfase:
Somente
assumindo a tecnicidade midiática como dimensão estratégica da
cultura e que a escola pode hoje interessar a juventude e interagir
com os campos de experiência em que se processam
essas
mudanças: desterritorialização/relocalização das identidades,
hibridações da ciência e da arte, das literaturas escrituras e as
audiovisuais [...] assumindo essas transformações a escola poderá
interagir com as novas formas de participação cidadã que o novo
entorno comunicacional abre hoje à educação.
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